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Jesus se ira no templo.

Quando entrou na cidade, montando em um jumento, Jesus ”dirigiu-se ao templo. Observou tudo á sua volta e, como já era tarde, foi para Betânea com dos Doze”.(MC11:11)
Percebeu uma coisa? O primeiro lugar aonde Jesus foi ao chegar a Jerusalém foi ao templo. Ele acabara de ser recebido por uma multidão nas ruas e fora tratado como um rei. Era domingo, o primeiro dia da semana da Páscoa. Centenas de milhares de pessoas se espremiam nas ruas estreitas de pedra. Rios de peregrinos inundavam o lugar. Jesus abriu caminho pelo mar de gente pouco antes do anoitecer. Caminhou pela área do templo, deu uma olhada e saiu.

Quer saber o que ele viu. Então leia o que ele fez na segunda feira, o dia seguinte, quando retornou.

Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas e não permitiu que ninguém carregasse mercadorias pelo templo. E os ensinava, dizendo: “Não está escrito”? ‘A minha casa será chamada de oração para todos os povos’? Mas vocês fizeram dela um ‘covil de ladrões’”(MT 11:15-17).

O que ele viu? Mascates Mercadores da fé. O que acendeu o fogo debaixo da grelha de  Jesus: Qual foi seu primeiro pensamento na segunda feira? As pessoas do templo faziam comercio da fé.

Era a semana da Páscoa. A Páscoa era o ponto alto do calendário judaico. Pessoas vinham de todas as regiões e de muitos paises para participar de celebração.   
Depois de chegar, elas precisam cumprir duas exigências.

Primeiro, um sacrifício animal, geralmente uma pomba. A pomba precisava ser perfeita, sem qualquer defeito. O animal poderia ser trazido de qualquer lugar, mas haviam uma enorme probabilidade de que o sacrifício fosse considerado insuficiente pelas autoridades do templo caso fosse trazido de outro lugar. Assim, com a desculpa de manter o sacrifício puro, os vendedores de pombas – ao preço que queriam.
Segundo, as pessoas precisava pagar uma taxa, o importo do templo. Era uma taxa anual. Durante a Páscoa, a taxa precisava ser convertida em moeda local. Sabendo que muitos estrangeiros estariam em Jerusalém para pagar o imposto, cambista convenientes montavam barracas e se oferecia para trocar o dinheiro estrangeiro pela moeda local, mediante a cobrança de uma pequena taxa, é claro.

Não e difícil ver o que irritou Jesus. Os peregrinos viajavam vários dias para ver Deus, para testemunho o santo, para adorar sua majestade. Mas, antes de serem levados á presença de Deus, passavam pela “limpeza” promovida por aquelas pessoas. Havia uma enorme diferença entre o que era prometido e o que era entregue.

“Basta. Cansei de tudo isso” era o que se lia na face do Messias. Foi então que ele se  enfureceu. Pombas voaram e mesas viraram. Pessoas correram e mercadores fugiram.

Não foi um impulso. Não foi um ataque de raiva. Foi um ato deliberado que  transmitiu uma mensagem intencional. Jesus vira os cambistas no dia anterior. Foi  dormir com a imagem daquele corredor de gente e dos camelos. Quando acordou na manhã seguinte, ciente de que seus dias estavam chegando ao fim, optou por fazer uma declaração: “Vocês tiram vantagem do meu povo e me levaram a reagir diante disso”.
Deus jamais considerará inocentes aqueles que exploram o privilegio de adorar.
Nunca se esqueça que Jesus preferiu descer ao inferno por você, ao subir aos seus sem você.
 
Pr. Nilson Carvalho

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